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Tecnologia

DeepSeek promete liberar códigos de IA na próxima semana

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Os repositórios de códigos da inteligência artificial chinesa serão liberados para todos os desenvolvedores e pesquisadores

Uma das grandes novidades apresentadas pelo DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, foi a adoção de um modelo parcialmente aberto. Esta escolha permite que pesquisadores acessem seus algoritmos.

Agora, a startup chinesa prometeu que vai tornar público o código de seus modelos. Segundo a empresa, isso vai acontecer na próxima semana, confirmando a intenção de ser o mais transparente possível com a tecnologia.

Todos os códigos foram amplamente testados, segundo a empresa

O DeepSeek afirmou que planeja disponibilizar seus repositórios de código para todos os desenvolvedores e pesquisadores. Isso permite que qualquer pessoa baixe e construa ou melhore o código por trás do R1 ou de outras plataformas.

A startup ainda descreveu esses elementos como “blocos de construção humildes”, afirmando que eles foram documentados, implementados e rigorosamente testados.

A decisão pode acirrar ainda mais a corrida entre os EUA e a China para desenvolver modelos de IA cada vez mais avançados. Ao disponibilizar gratuitamente seus códigos, a IA chinesa pode garantir uma adoção mais ampla de sua tecnologia.

DeepSeek é considerada uma ameaça para outras gigantes do setor
  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados que vêm surpreendendo o mercado.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

Fonte: Olhar Digital

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Tecnologia

Computação quântica: Nova arquitetura 3D da QuantWare promete chips com 10.000 qubits

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Cientistas da QuantWare desenvolveram uma arquitetura de fiação vertical tridimensional, chamada VIO-40K, que, segundo a empresa, permite um aumento de 100 vezes no número de bits quânticos (qubits) em um único processador de computação quântica (QPU). A tecnologia suporta 10.000 qubits simultâneos em um único chip, superando a limitação das arquiteturas bidimensionais (2D) atuais, que suportam cerca de 100 a 120 qubits

Superando o Gargalo da Escala em QPUs 🚀

Os processadores quânticos convencionais, como os da Google (aproximadamente 105 qubits) e da IBM (aproximadamente 120 qubits), utilizam fiação horizontal 2D, que limita a densidade de qubits e exige o encadeamento de múltiplos chips, resultando em conexões de baixa fidelidade entre eles.

  • Arquitetura VIO-40K: A solução da QuantWare utiliza fiação vertical 3D e módulos chiplet totalmente integrados, com 40.000 linhas de entrada-saída (E/S). Essa integração vertical permite que 10.000 qubits caibam em um chip menor do que os atuais de 100 qubits.

  • Processo Chiplet: Os módulos são fabricados separadamente e selados para criar um ambiente de sistema em um chip, funcionando como um QPU único e de alta fidelidade, eliminando o gargalo de transmissão de dados entre chips.

  • Impacto no Mercado: Matt Rijlaarsdam, CEO da QuantWare, afirma que o VIO-40K remove a barreira de escala, abrindo caminho para computadores quânticos economicamente relevantes. A empresa planeja começar a enviar as primeiras unidades em 2028.

Democratização e Fábrica Quântica 🏭

A QuantWare adota uma abordagem de arquitetura aberta quântica (QOA), que permite que seus QPUs funcionem com componentes de outras empresas (como controladores Qblox e software Nvidia), posicionando-a como um potencial fornecedor de hardware central.

  • Integração Híbrida: O VIO-40K será compatível com o Nvidia NVQLINK, permitindo a interface com supercomputadores existentes em sistemas híbridos clássicos-quânticos, e com o Nvidia CUDA para desenvolvedores.

  • Plano de Fabricação: Para cumprir a meta, a empresa construirá em Delft, Holanda, uma fábrica de fabricação de QPU em escala industrial, prevista para ser inaugurada em 2026, sendo “uma das maiores fábricas quânticas do mundo”.


Com informações: Live Science

 

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Distrito Federal

TJDFT Conclui Modernização de Data Center Principal para Garantir Segurança e Sustentabilidade

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O Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, desembargador Waldir Leôncio Júnior, visitou o Data Center, onde foram investidos cerca de R$ 4 milhões em modernização. A iniciativa, que inclui o sistema de enclausuramento e redundância tripla de Data Centers, visa aumentar a segurança dos dados, a disponibilidade dos sistemas e a eficiência energética do Tribunal por décadas.


Investimento em Transformação Digital e Segurança

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) finalizou a implantação do projeto de modernização do seu Data Center principal, que faz parte do Programa de Transformação Digital (PTD) da Corte. O presidente do Tribunal, desembargador Waldir Leôncio Júnior, visitou as instalações, incluindo o Centro de Monitoramento e Controle de TIC (CMCTIC) e as salas Cofre e de Telecomunicações.

O investimento no projeto alcançou cerca de R$ 4 milhões e teve como objetivo principal aumentar a segurança dos sistemas e dos dados judiciais. A modernização, iniciada em abril de 2025, incluiu a substituição de equipamentos e sistemas antigos por itens de maior desempenho nas áreas de climatização, segurança e monitoramento.

O presidente do TJDFT destacou que a modernização representa um “legado para dez ou 20 anos” e permite que magistrados e servidores desempenhem suas funções com maior tranquilidade, garantindo a continuidade do trabalho processual.

Redundância e Disponibilidade dos Sistemas

O TJDFT utiliza uma estratégia de redundância avançada para garantir a disponibilidade contínua dos sistemas para os usuários da Justiça do DF.

De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação (SETI) do TJDFT, Luiz Fernando Serique, a Corte conta atualmente com:

  • Dois Data Centers locais no Distrito Federal.

  • Um ambiente de nuvem, que funciona como um terceiro Data Center.

Serique explicou que essa redundância tripla é fundamental: “Isso representa maior segurança dos dados, maior disponibilidade dos sistemas… Tendo mais redundância, se tiver uma falha, nós temos mais manobras que podem ser feitas para não ter essa percepção do lado do jurisdicionado.”

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Sustentabilidade e Eficiência com Enclausuramento

Um dos destaques da modernização foi a adição do sistema de enclausuramento no Data Center. Além de contribuir para a melhoria do desempenho dos equipamentos de Tecnologia da Informação (TI), o sistema é uma medida de sustentabilidade.

Luiz Fernando Serique detalhou que, como Data Centers consomem uma grande quantidade de energia, o enclausuramento ajuda a:

  • Reduzir o consumo de energia elétrica, controlando o fluxo de ar quente e frio de forma mais eficiente.

  • Melhorar o desempenho dos equipamentos, mantendo um nível de temperatura mais estável.

  • Contribuir para a sustentabilidade e a redução de custos operacionais do Tribunal.

A alta administração do Tribunal, representada pelo secretário-Geral Celso de Oliveira, foi reconhecida como essencial para o sucesso do projeto, demonstrando o interesse em expandir a tecnologia para toda a sociedade.


Com informações de: TJDFT

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Sociedade

O ‘Tecnofeudalismo’ e a concentração de poder nas Big Techs

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Proposta pelo economista Yanis Varoufakis, a tese do Tecnofeudalismo sugere que o capitalismo tradicional está sendo substituído por um novo regime onde as plataformas digitais e a infraestrutura de nuvem (cloud) dominam, extraindo “renda da nuvem” (cloud rent) em vez de lucros baseados na produção mercantil. Segundo Varoufakis, as big techs atuam como “senhores feudais de um território invisível” sobre o qual controlam algoritmos e dados, transformando usuários e trabalhadores plataformizados em “servos da nuvem”

A Nova Lógica de Acumulação e Concentração ☁️

Varoufakis argumenta que a crise de 2008 e a expansão do que ele chama de “capital em nuvem” aceleraram essa transição. A infraestrutura física do capital foi transformada em redes digitais para captura de dados, permitindo a concentração de valor em poucas corporações.

  • Concentração de Mercado: Dados recentes mostram a concretização dessa concentração. O setor global de infraestrutura de nuvem (IaaS) atingiu US$ 171,8 bilhões em 2024. As três maiores empresas do setor — Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud — controlam entre 62% e 66% desse mercado.

  • Economia Plataformizada: Plataformas como a Amazon cobram “aluguel digital” de vendedores e exercem controle absoluto sobre as condições de venda. A lógica de rentismo, baseada na atenção e em métricas algorítmicas, mina direitos trabalhistas.

O Trabalho Plataformizado no Brasil 🇧🇷

A extração de valor por meio do trabalho plataformizado é observada de forma concreta no Brasil. Segundo o IBGE (PNAD Contínua), o país tinha cerca de 1,7 milhão de pessoas ocupadas em trabalhos mediados por aplicativos (transporte, entregas etc.) no terceiro trimestre de 2024.

  • Informalidade e Crescimento: Entre 2022 e 2024, o número de trabalhadores plataformizados cresceu 25,4%, sendo que 71,1% deles estavam em situação informal, trabalhando em jornadas mais longas sob a lógica do “empreendedorismo pessoal”.

Críticas e Alternativas Conceituais 🧐

A tese do tecnofeudalismo não é unânime. Alguns analistas argumentam que o fenômeno representa uma intensificação das dinâmicas de exploração capitalista adaptadas ao digital, e não um rompimento. Críticos também questionam a validade da analogia com o feudalismo histórico, que se baseava em relações estamentais e de propriedade material distintas do capitalismo moderno.

Como formas de superar esse paradigma, Varoufakis sugere:

  • Criar marcos legais para limitar o poder das plataformas sobre dados e infraestrutura.

  • Reinventar a internet como bem comum, com governança coletiva.

  • Formular mecanismos para evitar a concentração de renda e garantir a justiça social.


Com informações: Revista Fórum

 

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