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Show histórico do DJ Alok reúne multidão para celebrar os 64 anos de Brasília

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Show histórico do DJ Alok reúne multidão para celebrar os 64 anos de Brasília

Apresentação gratuita de um dos maiores nomes mundiais da música eletrônica, que morou na capital federal, empolgou o público com superprodução e efeitos visuais na Esplanada dos Ministérios

A Esplanada dos Ministérios foi palco de um dos maiores shows já vistos pela capital federal na noite deste sábado (20). Estrutura em formato de pirâmide, com 30 metros de altura, mais de 600 metros quadrados de painéis luminosos, 400 refletores, além de lasers e drones. Tudo isso para dar boas-vindas aos 64 anos de Brasília, completados neste domingo (21). No topo da pirâmide, um dos melhores DJs do mundo, Alok, animou as milhares de pessoas presentes na Esplanada dos Ministérios com grandes hits da música eletrônica.

Programação de aniversário de Brasília contou com show gratuito de um dos principais nomes da música eletrônica no mundo, DJ Alok, que animou um público com milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Com a promessa de fazer um dos melhores shows de sua carreira, o DJ contou com a participação especial de Naldinho dos Teclados, considerado o Alok do Maranhão, Pedrinha Moraes, Nando Reis, Zeeba e representantes de povos indígenas de oito etnias diferentes.

Público com pessoas do DF e de outros estados vibrou com o show do DJ Alok, que destacou a ligação especial que tem com Brasília ao aceitar o convite de tocar no aniversário da cidade

Presente na festa, a vice-governadora Celina Leão destacou a importância de Brasília no cenário nacional. “São 64 anos desde que pessoas acreditaram que essa cidade podia se desenvolver como o centro do Brasil, e isso aconteceu. É a capital da democracia, é a capital da felicidade e a gente tem muita coisa boa para comemorar”, afirmou Celina Leão. Questionada sobre o que esperar para esse 64° ano da cidade, a vice-governadora garantiu: “Muito serviço, muito trabalho e muito desenvolvimento”.

Goiano de nascimento, DJ Alok passou boa parte da vida em Brasília, onde despontou como um dos maiores DJs do planeta. Essa história com a capital federal o fez aceitar o convite de tocar no aniversário da cidade e de abrir mão da cobrança de cachê para a participação.

“Curtir essa festa está sendo maravilhoso, muita segurança e muito familiar. Eu realmente não esperava que estaria tão boa assim”, disse Lady Almond, moradora de Ceilândia, que levou a filha e sobrinhos à Esplanada

“É uma emoção muito grande estarmos aqui pelo amor que temos à cidade que acolhe a todos, sem distinção. Brasília desperta tanto amor e carinho que faz com que artistas abram mão do cachê para celebrar o aniversário. Estamos muito emocionados e otimistas de que será uma grande festa”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes.

Para quem veio do extremo Norte do país, a expectativa e animação de ver o ídolo de perto estavam altas. O jornalista Janildo Cavalcante, de 45 anos, veio diretamente de Mâncio Lima, no Acre, para realizar o sonho de assistir à performance do DJ.

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Janildo Cavalcante veio do Acre para assistir ao show do DJ Alok em Brasília: “Estou realizando um sonho da minha vida”

“A minha relação com Alok começou desde o dia que ele visitou uma aldeia indígena na minha cidade. Hoje estou realizando um sonho da minha vida de assistir ao show dele. Estou muito feliz e tranquilo de que vai ser uma festa para atender todas as minhas expectativas”, disse, emocionado.

A servidora pública Lady Almond, de 45 anos, é de Ceilândia e levou a filha e os sobrinhos para curtirem o show. “Eles estavam loucos para virem, me deixaram desesperada para trazê-los. Curtir essa festa está sendo maravilhoso, muita segurança e muito familiar. Está legal demais. Eu realmente não esperava que estaria tão boa assim. O ambiente família me surpreendeu”, elogiou a servidora.

Arrecadação de alimentos

Kamylla Augusta participou da campanha Solidariedade Salva e levou alimento não perecível para ser doado: “Lá na ponta, eu sei que alguém vai receber esse alimento com muita alegria”

Durante as festividades, a equipe da Chefia-Executiva de Políticas Sociais esteve presente com a campanha Solidariedade Salva. Em pouco mais de um ano, a iniciativa já arrecadou 125 toneladas de alimentos e beneficiou mais de 12 mil famílias em situação de vulnerabilidade da capital. A campanha Solidariedade Salva é uma parceria da Chefia-Executiva com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).

“A Chefia-executiva de Políticas Sociais está presente em todos os eventos, seja particular, seja público, e no show do Alok não poderia ter sido diferente. Esse é o maior ato de solidariedade, que é levar o alimento doado para aqueles que mais precisam. Essa é a democratização da diversão, porque você se diverte e ao mesmo tempo tem um ato de solidariedade”, defendeu a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha.

“Essa é a democratização da diversão, porque você se diverte e ao mesmo tempo tem um ato de solidariedade”; Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF

A autônoma Kamylla Augusta, de 35 anos, fez a parte dela e levou um quilo de alimento não perecível. “Cada um tem que colaborar, de pouquinho em pouquinho faz a diferença na vida de quem mais precisa. Lá na ponta, eu sei que alguém vai receber esse alimento com muita alegria”, avaliou.

Distrito Federal

Autorizações de Viagem de Menores digitais crescem 45% nas férias escolares no Distrito Federal

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Documento, que pode ser solicitado online pela plataforma (www.e-notariado.org.br), é obrigatório para crianças e adolescentes que viajam desacompanhados de um ou dos dois pais

A chegada das férias no mês de dezembro impulsiona a movimentação de famílias Brasil afora, com crianças e adolescentes se preparando para viajar à destinos nacionais ou internacionais em excursões, intercâmbios ou visitas a amigos e familiares, nem sempre ao lado de um ou de ambos os pais. Digitais desde 2021, as Autorizações Eletrônicas de Viagem (AEVs), emitidas pelos Cartórios de Notas do Distrito Federal, crescem em média 45% neste período, sendo obrigatórias para os menores de 16 anos que viajarão sozinhos, ou acompanhados por apenas um dos pais, parente ou responsável.

A solicitação da AEV é feita de forma totalmente eletrônica, por meio de videoconferência com o tabelião pela plataforma nacional unificada e-Notariado (www.e-notariado.org.br), que reúne todos os Cartórios de Notas do país. Em seguida, os pais ou responsáveis recebem o documento de forma física ou digital para validação no guichê da companhia aérea, via leitura de QR Code no celular ou em papel.

“O uso das Autorizações Eletrônicas de Viagem (AEVs) simplifica significativamente o processo, trazendo mais segurança e eficiência para os pais e responsáveis. Pelo e-Notariado, é possível emitir o documento com agilidade e confiabilidade, reforçando o papel do notariado na modernização dos serviços”, destaca Geraldo Felipe de Souto Silva, presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção Distrito Federal.

Em 2023, a média mensal de solicitações de AEVs superou as 108 emissões nos meses de novembro e janeiro, quase três vezes mais do que os 40 documentos emitidos em média ao longo do ano. Em novembro de 2023, foram emitidas 60 AEVs, enquanto, em novembro deste ano, o número já ultrapassou as 87 autorizações, representando um crescimento de 45%. O aumento acompanha a tendência sazonal de alta nos meses que antecedem as férias escolares, quando crianças e adolescentes podem viajar.

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Com a AEV o menor ou acompanhante responsável poderá acessar seu documento por meio de aplicativo de celulares Android ou IOS e apresentá-lo por QR Code nos guichês de atendimentos de aeroportos, o que evitará perdas de documentos impressos durante a viagem e assegurará a atualização constante de dados e permissões, podendo os responsáveis cancelarem o ato à distância.

O modelo físico permanece disponível, sendo realizado por meio de reconhecimento de firma, feito presencialmente pelos responsáveis do menor em Cartório de Notas, em um formulário físico que deve ser preenchido e impresso.

Como realizar o ato

O processo de emissão da AEV é simples. Os responsáveis podem acessar a área “cidadão” na plataforma e-Notariado (www.e-notariado.org.br), para preencher a solicitação e optar pelo atendimento presencial ou por videoconferência. Para a emissão remota, é necessário um certificado digital padrão ICP-Brasil, utilizado por exemplo para declarações de Imposto de Renda, ou Certificado Notarizado, emitido gratuitamente pelos Cartórios de Notas.

Sobre o CNB/DF

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O Colégio Notarial do Brasil – Seção Distrito Federal (CNB/DF) é a entidade de classe que representa institucionalmente os tabeliães de notas do Distrito Federal. As seccionais dos Colégios Notariais de cada Estado estão reunidas em um Conselho Federal (CNB/CF), que é filiado à União Internacional do Notariado (UINL). A UINL é uma entidade não governamental que reúne 88 países e representa o notariado mundial existente em mais de 100 nações, correspondentes a 2/3 da população global e 60% do PIB mundial, praticando atos que conferem publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos negócios jurídicos, pessoais e patrimoniais, contribuindo para a desjudicialização e a prevenção de litígios.


*Assessoria de Imprensa do Colégio Notarial do Brasil – Seção Distrito Federal

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Cartão Material Escolar vai atender 200 mil estudantes em 2025

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GDF deve investir cerca de R$ 58 milhões no benefício, que garante acesso a materiais de qualidade para estudantes da rede pública; entenda como funciona e quem tem direito a receber

O Cartão Material Escolar (CME) é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que busca garantir acesso a materiais de qualidade para estudantes da rede pública, no intuito de reforçar a educação como ferramenta de transformação social. Em 2025, o programa prevê atender cerca de 200 mil estudantes, com um investimento de R$ 58 milhões do GDF.

Os valores disponíveis no cartão são de R$ 240 para alunos do ensino médio e R$ 320 para alunos do ensino infantil, especial e fundamental. A iniciativa teve início em 2019, quando beneficiou mais de 64 mil alunos com um orçamento de cerca de R$ 20 milhões. Desde então, o programa cresceu significativamente, alcançando mais de 175 mil estudantes em 2024, com um investimento de aproximadamente R$ 54 milhões.

“O mais importante desse programa é entregar a mesma oportunidade de acesso aos alunos da rede pública, que podem ir às mesmas papelarias para escolher e adquirir o próprio material”, afirmou a diretora de Apoio às Políticas Educacionais Complementares da Secretaria de Educação do DF, Celhia Ramos.

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Conplan aprova planos de intervenção urbana de Santa Maria e do Lago Sul

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Iniciativa da Seduh faz propostas estruturais para incentivar o desenvolvimento econômico das regiões

Na última reunião deste ano do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), nesta quinta-feira (12), o colegiado aprovou, por unanimidade, os planos de Intervenção Urbana (PIUs) de Santa Maria e do Lago Sul. Elaborada pela equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) ao longo de dois anos, a iniciativa prevê diversas melhorias estruturais nas duas regiões administrativas, além de promover o desenvolvimento econômico local.

“Foi feita uma análise de cada região administrativa em todos os seus aspectos. Um deles foi a identificação de lotes que não estavam sendo utilizados da melhor maneira possível, que não cumpriam a função social da propriedade e, por isso, foi feito um estudo para melhorar a dinâmica de cada cidade. As duas primeiras foram Santa Maria e Lago Sul”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz.

No caso de Santa Maria, as melhorias previstas no PIU incluem promover a mobilidade urbana e acessibilidade, desobstruir as ocupações irregulares, aumentar a capacidade de circulação de pedestres e promover a sinalização horizontal e vertical, além de construir rotas acessíveis, praças arborizadas e estacionamentos previstos no projeto urbanístico original da região.

As propostas incluem ainda a dinamização de usos de lotes institucionais ao longo da Avenida Alagados, para também serem utilizados por comércios e prestação de serviços. Outra sugestão foi o ajuste de metodologia nas quadras residenciais AC 219, AC 319 e AC 419, possibilitando atividades econômicas no térreo e residências nos andares superiores.

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Para o Lago Sul, o PIU define uma ciclovia ao longo da Estrada Parque Dom Bosco (EPDB), conectada às ciclovias e ciclofaixas existentes, prevendo também passeios acessíveis, arborização e mobiliário de apoio, conforme as necessidades da população. O plano ainda contempla o ordenamento e a qualificação da estrutura viária, dos estacionamentos e dos acessos aos lotes.

Além disso, uma novidade é a criação de uma unidade especial para equipamento cultural na QL 9, Lote B, que é um terreno de 65.006 m² da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), próximo à Ponte JK, para aproveitar o potencial de lazer e turismo do local. Outra proposta é a desconstituição de lotes que estão em áreas de conservação ambiental — ou seja, apesar de serem previstos, não estão ocupados, mas foram criados antes de os locais se tornarem protegidos, e, com a alteração, afasta-se qualquer insegurança jurídica.

De acordo com a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Letícia Luzardo, a finalidade dos PIUs é produzir análises técnicas para garantir uma boa relação entre os espaços públicos e privados, promover o melhor uso do solo urbano, a mobilidade ativa e conexões intermodais.

“É um instrumento muito prático, objetivo e participativo, porque a metodologia que a Seduh mostrou é bastante interessante”, destaca Wilde Cardoso, representante da ONG Rodas da Paz

“O principal objetivo é promover melhorias, requalificações e dinamizações dos espaços urbanos, a partir de propostas de intervenções relacionadas principalmente ao sistema viário, espaços livres de uso público (Elups), à caracterização da ocupação de área pública e à dinamização de parâmetros de uso e ocupação do solo”, informou Letícia Luzardo.

A iniciativa contou com relatoria dupla no Conplan, realizada pelos representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Henrique Andrade, e da organização não governamental Rodas da Paz, Wilde Cardoso, que, durante seu relato, elogiou a elaboração dos PIUs.

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“É um instrumento muito prático, objetivo e participativo, porque a metodologia que a Seduh mostrou é bastante interessante”, comentou Wilde Cardoso. “É um instrumento de reavaliação local do uso e ocupação do solo frente à realidade, pois temos uma realidade que foge ao que está no papel, gerando vários problemas de aplicação da lei”, ressaltou.

A Luos é o instrumento que define, por exemplo, onde podem haver residências, comércios e equipamentos públicos. Contudo, ela não se aplica à área tombada de Brasília, regida pelo Ppcub

O relator da Rodas da Paz fez nove recomendações à proposta, oito delas acatadas pela Seduh, que incluíam ajustes no texto. A última recomendação foi destacada e levada à votação do conselho, que, por ampla maioria de votos, decidiu pela rejeição.

Ajustes na Luos

Motivada pela elaboração dos PIUs de Santa Maria e do Lago Sul, bem como por demandas diversas consolidadas pela equipe técnica da Seduh, ajustes pontuais foram necessários em trechos da Lei Complementar nº 948/2019, mais conhecida como Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos).

“Foi feita uma reavaliação do texto da Luos, mas foi uma reavaliação prática. Qualquer legislação de uso e ocupação do solo, quando vai ser aplicada, encontra algumas dificuldades. Então, muitas das alterações que foram feitas são bem pontuais, para resolver situações, sem nenhum tipo de impacto na legislação em si”, informou Marcelo Vaz.

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Entre elas, destacam-se a criação de uma nova unidade de uso e ocupação do solo (condomínios de lotes), regras mais claras para fachadas ativas (de comércios em frente à rua) e algumas das alterações sugeridas nos PIUs de Santa Maria e do Lago Sul que precisam constar em lei, como a dinamização do uso dos lotes.

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